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  • Helena - 50 Livros

MOMENTO PIPOCA NO SOFÁ - Resenha do filme "Onde Está Segunda?"


 

ATENÇÃO: essa resenha pode conter spoilers. Se não curte, pode pular que eu não fico triste, tá? ;-)

SINOPSE DE CAPA:

2073. O aumento crescente da população faz com que os recursos naturais da Terra se tornem cada vez mais escassos, especialmente após a América do Sul tornar-se um imenso deserto. A saída é investir em alimentos geneticamente modificados, de forma a ampliar a produção em um espaço físico cada vez mais limitado. Entretanto, tal iniciativa gera como efeito colateral o nascimento cada vez maior de gêmeos, o que aumenta ainda mais o problema da superpopulação. Neste contexto, Nicolette Cayman (Glenn Close) surge com uma proposta drástica: cada casal pode ter apenas um filho, e os irmãos são confinados em ambiente criogênico para serem despertados quando a situação do planeta estiver sob controle. Todos os países adotam esta proposta, com a criação de uma agência implacável que fiscaliza os cidadãos através de pulseiras eletrônicas. Apesar de tamanha vigilância, Terrence Settman (Willem Dafoe) consegue salvar a vida de suas sete netas fazendo com que elas se revezem nos dias da semana, de forma que todas assumam o codinome Karen Settman - o mesmo nome de sua mãe, que faleceu no parto. Trinta anos depois, as sete irmãs seguem esta rígida rotina até que uma delas, Segunda (Noomi Rapace), misteriosamente não retorna para casa. (via Adoro Cinema)

SOBRE O DIRETOR:

Tommy Wirkola é um roteirista e diretor norueguês, conhecido internacionalmente por sua direção nos filmes João e Maria: Caçadores de Bruxas (2013) e Zumbis na Neve 1 (2009) e 2 (2014). (via IMDb)

NOTAS

Enredo: 4

Personagens: 3

Desenvolvimento e escrita: 5

Início: 5

Meio: 4

Fim: 4

NOTA FINAL: 4,2 de 5

LIVRO BOM PARA: pensar sobre o futuro

MINHA RESENHA:

O filme de hoje, mal saiu na Netflix, apareceu como indicação para mim. Logo fiquei ansiosa para assistir, já que as produções da empresa estão cada vez mais profundas. Foi decepcionante? Não. Poderia ter sido melhor? Sim.

O enredo é bem legal, é um dos poucos filmes distópicos que realmente levaram em conta a engenharia de alimentos, mostrando uma fome que pode ser solucionada com a ciência e tal. Achei isso um ponto muito positivo. Mas, já na parte da super população, na verdade, ocorreu um erro histórico: quando há mais pessoas que alimentos, em qualquer período da história, a natalidade cai. Mas ela não cai só pelo fato de que as pessoas estão se alimentando menos, mas as pessoas ficam menos férteis naturalmente.

No momento em que as pessoas ficaram incrivelmente mais férteis por conta da leva maior de alimentos, a população aumentou. Quando isso acontece, mesmo com toda a tecnologia do mundo, o alimento não consegue acompanhar. Isso não quer dizer que as pessoas vão morrer de fome, mas sim que mesmo casais que comem bem e tentam ter filhos, vão ter mais dificuldade de gerar um filho, porque, mesmo que comam em abundância, o alimento não terá a mesma qualidade nutricional que antes, com baixa população. Tá dando para acompanhar, galera?

Por isso que aquelas teorias de super população e tal jeans foram batidas pela ciência por conta de países como (pasmem!) o Brasil. Como vivemos em um país de abundância, o certo seria estarmos crescendo loucamente, ainda mais com uma baixa taxa de miséria (vejam, miséria, não pobreza) e baixo valor dos alimentos. Isso não acontece porque... rufem os tambores... as pessoas morrem. Ficaram chocados, né? hahahahahahahaha Piadinhas a parte, não só por isso, mas porque, mesmo em tempos de crise, produz-se muita comida, contudo, de menor qualidade. Desse modo, há épocas de maior natalidade e épocas de menor natalidade, como em todos os outros lugares do globo.

Tá prestando atenção, Luiza?! xD

Voltando ao filme, a Política do Filho Único não precisaria ser instaurada, pois logo de todos os filhos múltiplos, apenas uma parcela deles seria fértil o suficiente. Superpopulação ainda não. Então, esse furo me incomodou, porque se conseguiram uma tecnologia gigantesca para produzir alimentos em um momento quase apocalíptico da Terra, como não pensariam nisso? Fica aí o questionamento. hahahahahahahha

Fora a história, que achei até criativa, o que me incomodou mesmo foram as séptuplas. Não creio que tenha sido culpa da atriz, mas no próprio roteiro pouco foi explorado da personalidade das irmãs, até mesmo da Segunda (Monday, no original). Isso acaba deixando um filme que tinha tudo para ser quente, em uma história morna. Bem morna.

Apesar dos pesares (e de achar o motivo da caça às irmãs meio "ata"), a fotografia do filme é linda, o toque meio anos 80, mas sem ser apelativo, foi maravilhoso. Alguns detalhes de cena foram muito bem pensados e criaram um clima nem tenso nem ameno, foi na medida certa.

COMPRO, BAIXO OU PASSO LOTADO?

Como é um Netflix Original, só dá para assistir pela plataforma. Então, se você ainda não é assinante, tira o escorpião do bolso porque vale muito a pena ter acesso a todo o acervo Netflix.

ONDE VER

Clica aqui na imagem que você vai direto para o filme, tá? ;-)

 

Quer participar do projeto? Então poste uma foto assistindo o filme com a hashtag #blog50livros que adorarei ver. E já fez resenha sobre ele em alguma rede social? Então me envie um email para contato@50livros.com que vou ler com muito amor! ;-)

#filme #ação #ficçãocientífica #distopia #netflix

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