- Helena - 50 Livros
DE MALA E CUIA - fazendo a mala - Las Vegas (EUA)

Olha, mas que post difícil de ser feito. Essa postagem foi ao ar dia 28/10, mas eu tive que escrever ela dia 18/10, 10 dias antes a data de publicação e 9 dias antes da viagem, então imagina o quanto eu tive que adiantar da minha vida para que isso ficasse pronto. Mas juro que farei o meu melhor. Hahahahahahahaha...
ONDE TUDO COMEÇA
Não adianta pensar em uma viagem e na sua mala sem pensar em duas coisas: previsão do tempo e a estação do ano para a qual você está viajando. Pensar uma boa mala, leve e funcional, em que nada falta, não pode ser feita da mesma forma da que você faz para um final de semana perto de casa. Ainda mais quando falamos de Las Vegas, uma cidade localizada no deserto de Nevada, um clima próprio muito diferente das baladas tropicais que encontramos por aqui.
Segundo os sites de meteorologia que eu confio (Climatempo e Weather Channel) a previsão é de sol para todos os dias, sem tempestades de areia e nem chuvas. Até aí tudo bem, máxima de 28ºC e mínima de 18ºC, temperaturas bem legais. Só que uma coisa que lá é bem diferente que aqui: a umidade. Enquanto no Rio de Janeiro uma umidade de 25% é considerado um clima bem seco, já que a média oscila entre 65 e 80%, a média de umidade em Vegas é de 10%. Pronto, já está feito o desespero.
Vamos pensar sempre que a umidade é um regulador de temperatura, fazendo os momentos de sol mais frescos e os guardando o calor para a noite, por isso que quando chove em locais de alta umidade a temperatura não cai automaticamente, mas de forma gradual. Só que isso não acontece em áreas desérticas, fica calor quando está sol e fica frio quando está chovendo. E, como não há acúmulo de umidade, pode chover a qualquer momento, diferente daqui, que começa aquele abafamento típico de dias de chuva.
Para me ajudar nessa situação, fui procurar matérias na internet de gente que já foi para LV no outono, estação do ano que vigorará na data que estaremos lá. Até aí foi igual a qualquer lugar do mundo que eu procurei sobre o clima: as temperaturas estão ficando mais baixas, terão menos momentos de sol escaldante e tudo mais. Só que como se trata de uma cidade no meio do deserto de Nevada, pode, do nada, ficar super quente ou dar umas chuvas absurdamente frias. Agradeçam à baixa umidade.
Então já consegui entender de que para Las Vegas é preciso uma mala diversificada. Diferentemente de NY, que já falei na última postagem sobre viagens, a mala terá peças mais diferentes. Na cidade que nunca dorme, nessa época do ano, vai estar frio, não adianta fugir disso. Luva, casacos pesados e botinhas de cano curto são indispensáveis. Onde eu moro faz muito frio, então não foi difícil me adaptar ao clima nova iorquino. Contudo, a umidade daqui é altíssima, coisa que eu vou sentir bastante em Las Vegas.
A LISTA
Sim, como boa capricorniana e cheia de signos de Terra no meu mapa astral, listas para mim são coisas indispensáveis. Então, nada mais justo que a minha mala de viagem seja delimitada por uma lista. Para facilitar, vou dividir a lista em 4 partes: roupas e sapatos; necessaire; eletrônicos; bolsa de mão.
ROUPAS E SAPATOS
Uma coisa ficou bem clara: é preciso roupas para todos os momentos, tanto de verão quanto de inverno. É preciso levar em conta se você pretende comprar roupas na viagem. Como é uma cidade nos Estados Unidos, um dos objetivos é comprar. Então não preciso levar tanta roupa, mas o suficiente para caso nada lá me agrade eu tenha como vestir roupas limpas.

Agora vem a parte da roupa íntima, que é uma questão muito pessoal. Eu sempre lavo minha roupa íntima no banho. Tem gente que prefere usar protetores de calcinha e afins e lavar a lingerie em casa. Como sou adepta da primeira opção, não preciso levar tantas calcinhas e meias, mas o suficiente para caso alguma (ou algumas) não sequem, eu tenha limpas para usar. Além disso, só levo roupas de baixo confortáveis, daquelas bem simples, mas que não incomodam em nada.
Os sapatos são sempre um ponto de tensão, já que nem sempre os mais bonitos são os mais confortáveis. E, ainda mais, sapato é algo que pesa demais, quanto menos você levar melhor. Sempre escolho pelo conforto, já que costumo andar demais nas viagens. Tênis é algo que não pode faltar. Sei que muita gente prefere viajar com o sapato mais pesado, mas por conta de precisarmos tirar os sapatos na área dos detectores de metal, acabo viajando com uma sapatilha e levando os 2 sapatos que usarei direto na viagem. Muita gente prefere levar um só, mas acho que usar o mesmo sapato todos os dias cria um cansaço evitável com o uso de outro calçado de maneira intercalada. Sobre chinelo, acabo não levando, já que os quartos de hotel são inteiramente forrados de carpete, e também não fica confortável para mim andar grandes espaços de Havaianas.

NECESSAIRE
Eu costuma dividir minha necessaire em 3: indispensáveis, cosméticos e remédios. Eu já tenho uma lista fixa disso que vou modificando de acordo com o destino.
Nos indispensáveis não costumo mudar nada, já que é o básico do básico, além de serem coisas bem pessoais, quase insubstituíveis. Já na seção cosméticos, isso muda bastante. Enquanto para destinos de praia eu tiro as makes e coloco produtos de cuidado da pele contra o sol, para destinos de inverno eu coloco as makes e hidrantes para pele seca. No final tudo se equilibra.

No setor de cosméticos retirei o shampoo e o sabonete, já que o hotel dá esses produtos, considerados "amenidade de banho". Mesmo que você seja apegado, confie em mim: para uma viagem de 8 dias, sua pele e seu cabelo não sofrerão tanto quanto imagina. Se ainda assim você se sentir inseguro, coloque esses produtos em embalagens reduzidas para fazer menos peso. É legal para um teste: você gasta menos produto do que pode imaginar.

Agora só faltam os remédios. Eu costumo levar o básico: um para gripe, um para febre e dores em geral, um para alergias e um relaxante muscular. Costumo levar também vaselina sólida, para colocar entre os dedos dos pés, evitando bolhas, e um remédio para otite, já que por conta do avião meus ouvidos sofrem um pouco. Coloco também algodão em disco e cotonetes, sempre boas pedidas em emergências, bem como curativos.

No final das contas ficou uma necessaire bem completa e funcional.

ELETRÔNICOS
Não costumo levar muitos eletrônicos na viagem, apenas o suficiente para me distrair no avião e me gerar bons momentos. Não se pode esquecer também os seus respectivos carregadores.

BOLSA DE MÃO
Considero bagagem de mão não só o que levarei na bolsa, mas a roupa que vou usando. Como serão muitas horas de vôo, prefiro usar uma calça bem molinha com uma camiseta confortável. A tira-colo, levo um moletom quentinho que vai me servir tanto ao vôo como para a viagem em si. Na bolsa já levo o básico mesmo, documentos e acessórios, além do que vai me distrair no vôo. Além do básico, costumo levar um floral calmante para ter mais facilidade de dormir no vôo, já que pode ser um ato bem desconfortável.

A MALA
Depois de longo e tenebroso inverno, a lista já está pronta e tudo está nos conformes. Agora é só colocar na mala. Mas em qual mala? A minha escolha principal é sempre uma de rodinhas, para facilitar a mobilidade dentro de aeroportos. Levo sempre uma comum dentro da mala principal, caso eu compre coisas muito volumosas.

Foto real das minhas velhinhas, porém guerreiras
Mas não basta só pegar a primeira mala de rodinhas que você vir pela frente. Escolha uma que arrume bem suas coisinhas dentro e facilite você a carregar. Já a bolsa de mão, use uma que possa usar na viagem em si, mas acabo levando sempre uma menorzinha para situações especiais.
Agora que tudo está pronto (e muito explicado) você já pode viajar sem peso na consciência. A partir de agora os posts serão da viagem em si, de tudo que acontecer lá. Então não deixem de ficar ligados, ok? ;-)
E aí, curtiram o post? Espero que sim, porque ainda tem muitos da série De Mala e Cuia para aparecer aqui! Hahahahahahahaha... Já foi a Las Vegas? Se sim, posta uma foto sua de Las Vegas no Instagram com a #blog50livros que vou adorar ver e curtir.