- Helena - 50 Livros
RESENHA de "Corte de Espinhos e Rosas", de Sarah J. Mass - #JORNADAMLV





SINOPSE DE ORELHA
Em Corte de Espinhos e Rosas, um misto de A Bela e A Fera e Game of Thrones, Sarah J. Maas cria um universo repleto de ação, intrigas e romance. Depois de anos sendo escravizados pelas fadas, os humanos conseguiram se libertar e coexistem com os seres místicos. Cerca de cinco séculos após a guerra que definiu o futuro das espécies, Feyre, filha de um casal de mercadores, é forçada a se tornar uma caçadora para ajudar a família. Após matar um féerico transformada em lobo, uma criatura bestial surge exigindo uma reparação. Arrastada para uma terra mágica e traiçoeira que ela só conhecia através de lendas , a jovem descobre que seu captor não é um animal, mas Tamlin, senhor da Corte Feérica da Primavera. À medida que ela descobre mais sobre este mundo onde a magia impera, seus sentimentos por Tamlin passam da mais pura hostilidade até uma paixão avassaladora. Enquanto isso, uma sinistra e antiga sombra avança sobre o mundo das fadas e Feyre deve provar seu amor para detê-la... Ou Tamlin e seu povo estarão condenados.
SOBRE A AUTORA

Sarah J. Maas é autora #1 do New York Times e USA Today por suas séries Trono de Vidro, a qual começou a escrever aos dezesseis anos e que já foi publicada em mais de trinta e cinco países, e Corte de Espinhos e Rosas. Atualmente a autora vive na Pensilvânia com seu marido e um cachorro e, ao longo dos anos, desenvolveu uma apreciação pouco saudável para filmes da Disney e música pop ruim. Ela adora contos de fadas e balé, bebe muito chá e assiste muita televisão. Quando Maas não está escrevendo, pode ser encontrada explorando o belo condado de Bucks County.

NOTAS ENREDO: 3 PERSONAGENS: 3 DESENVOLVIMENTO E ESCRITA: 5 INÍCIO: 3 MEIO: 4 FIM: 5 NOTA FINAL: 3,8 de 5 LIVRO BOM PARA: se distrair MINHA RESENHA Vamos de resenha polêmica? Esse título e, consequentemente, essa série, foram incrivelmente bem falados e se tornaram os queridinhos do último ano. Com tanto hype, decidi embarcar na parada. Me arrependi? Não, mas não compactuei com tanta fama. O problema com esse livro gira em duas esferas: enredo e personagens. Falando primeiro da escrita, devo dizer que Sarah J. Mass escreve muito bem, a narrativa flui de maneira leve e tudo se encaixa muito bem. Vale a pena realmente ler alguma coisa dela, já que é uma leitura muito agradável, tanto que quando você vai se acostumando com os personagens pentelhos e o enredo meio reciclado, a parada vai bem, conseguindo ler rápido e absorvendo bem os acontecimentos. Mas vamos falar do que não foi tão legal, o que foi realmente mediano. Os personagens são muito esquisitões. Para começar, a teimosia da Feyre é infernal. Parece que o mapa astral dela é todo regido por Aquário, porque vai ser do contra assim lá longe! Jesus, dá ódio mesmo! DICA DA TIA HELENA: a vida favorece quem se adapta, quem se adequa à situação. Ser fiel a seus princípios é imprescindível, mas você deve começar jogando o jogo a partir das regras de quem é dono da bola, não tem jeito. E Feyre, bem... Ela tenta mudar a situação exatamente para não precisar fazer concessões. O que é bem irritante, no meu ponto de vista. Chega a ser um misto de egoísmo e orgulho, combinação muito destrutiva. Fora ela, os outros personagens, principalmente os feéricos, não são lá muito bem construídos. Tudo bem que tudo parte da observação da protagonista, mas fica parecendo que ninguém ali tem sentimentos. O que fala muito da personalidade da própria Freye, uma pessoa extremamente alto centrada. Outro ponto muito negativo. Uma coisa que me irritou bastante (e quem me segue no Twitter sabe disso), o vislumbre de um triângulo amoroso me desestimulou muito. Por mais que o romance não seja o ponto principal da trama (coisa que considero bastante), ele está presente e vai ganhando espaço de uma maneira meio ambígua. Ficou meio esquisito, na verdade. Saindo agora desse âmbito, vamos falar do enredo. Tudo bem que o mundo e sua divisão é bem original, que lhe dá pontos positivos, mas os acontecimentos até o fim do terceiro quarto do livro é uma reciclagem de muitas histórias já contadas. A Feyre é caçadora de arco e flecha como a Katniss, de Jogos Vorazes; o péssimo relacionamento com a sua família mais a paixonite pelo feérico que se transforma em fera tem referências demais de A Bela e a Fera; a sua mudança de mundo e paradigmas fica muito semelhante a Rainha Vermelha... Tudo na história acaba tendo referência em algo que foi explorado muito recentemente. Fica quase impossível resistir à tentação de fazer esses links, comigo foi praticamente automático. Tem problema a obra possuir tantas referências? Não, mas ela precisa trazer algo novo. Corte de Espinhos e Rosas tem esse algo novo, mas ele só aparece muito depois do meio, antes disso ainda se parece demais com Rainha Vermelha, principalmente. Isso tirou muito a minha vontade de devorar o livro. Essa vontade louca de terminar o livro só surgiu lá para o final, quando tudo que apareceu foi original. Creio, por conta disso, que a sequência será realmente melhor que o primeiro, algo super positivo. O livro é legal, muito bem escrito, distrai bastante, além de ser bem gostosinho de ler. Mas é aquilo, se você já leu muitas fantasias e distopias do gênero, como é o meu caso, então não vá com muita sede ao pote. Gostei muito da leitura, mas ainda é muito mais do mesmo. COMPRO, BAIXO, PEGO EMPRESTADO OU PASSO LOTADO? Então... li o bendito pelo Kindle Unlimited (Deus abençoe esse sistema). A diagramação está perfeita, sem erros. Se você tem o serviço, leia por lá primeiro. Mas é aquilo, se você está muito em dúvida, pega emprestado. Vai que é aquela história que conquistará seu coração? Já se você não gostou de Rainha Vermelha, te aconselho passar lotado.
ONDE COMPRAR
Quer participar do projeto? Então poste uma foto com seu Corte de Espinhos e Rosas com a hashtag #blog50livros que adorarei ver. E já fez resenha sobre ele no Skoob? Então me envie um email para contato@50livros.com que vou ler com muito amor! ;-)