- Helena - 50 Livros
DE MALA E CUIA - Bonito/MS - dia 03

E chegou a parte final da minha viagem para Bonito, no Mato Grosso do Sul! Se você ainda não viu a primeira parte, tem linkado lá embaixo. ;-)
Flutuação na nascente do Rio Sucuri

Uma das coisas imperdíveis em Bonito é a flutuação. Nela você entra em contato direto com a natureza, conhece as nascentes raríssimas ricas em calcário e conhecer a água mais azul e cristalina da sua vida. Na minha primeira vez fiz exatamente essa flutuação e não me arrependo nem um pouco.
Confesso que é um passeio caro, mas garanto que será o mais caro da sua viagem. Compensa muito o valor, já que é oferecido guia, roupa e calçado de neoprene e kit de mergulho raso (máscara e snorkel). É um passeio longo, de mais de duas horas e que é simplesmente maravilhoso, realmente indescritível. Pagamos R$170,00 sem transporte.
Estância Mimosa

Outra coisa imperdível nessa viagem é conhecer pelo menos uma das fazendas com cachoeiras. Nas outras vezes, visitei a Fazenda Boca da Onça, mas queria conhecer alguma nova. Escolhemos a Estância Mimosa por conta de uma quantidade alta de cachoeiras para banho e um sensacional lago com jacarés.
As cachoeiras são lindas e o passeio é bem leve, apesar do tempo caminhando. Foi bem mais leve que a Boca da Onça, por exemplo. É um bom passeio para fazer com crianças pois é possível entrar em até sete cachoeiras. Optamos também por almoçar no local e vale muito a pena, a comida é deliciosa. Se seu horário estiver apertado, não há escolha melhor. Pagamos R$170,00 com almoço e sem transporte.
O que comer em Bonito
Essa foi a vez marcada por me arriscar nas comidas típicas. Uma delas foi a tão falada carne de jacaré. Foi extremamente surpreendente, é realmente muito gostoso, sendo uma consistência de peixe firme com o gosto bem próximo do frango. Comemos ele na telha ao molho de urucum.

Os peixes também são obrigatórios para quem visita a cidade, ainda mais se você, como eu, está mais habituado com peixe de água salgada. São consistentes e realmente matam a fome. Comemos piraputanga com molho de queijo, inusitado e muito gostoso.
Outra obrigação é o sorvete assado. Não é barato, se a gente pensar o que vem, mas é uma experiência maravilhosa. Consiste em uma camada de salada de fruta, outra de sorvete e cobertura de marshmallow. A vasilha é levada ao forno e fica com uma casquinha quente, enquanto o sorvete embaixo continua gelado. Indico fortemente.

Uma parada obrigatória, nem que seja só para conhecer, é o restaurante Casa do João. Lá é uma gastronomia um pouco mais refinada, mas nada que custe os olhos da cara. Não deixe de experimentar a cachaça local. Ela é bem doce e pode ser servida tanto gelada quanto em temperatura ambiente.

Lá comemos pratos bem diferentes: ceviche de jacaré, que é servido com chips de banana, e uma traíra ao molho de guavira, uma fruta típica, que lembra muito o maracujá. O local tem uma decoração caprichada e o atendimento é excelente.

Azul: nossa companhia aérea
A viagem para Bonito tem uma vantagem excelente: a passagem aérea costuma ser bem barata. Campo Grande é um dos pontos de ponte aérea, significando uma alta oferta de voos e preços mais baixos. Isso ajuda muito a escolher o destino, seja saindo das capitais ou não.
Escolhemos a Azul não por ter o melhor preço, mas por conta do horário excelente que disponibiliza. Todos os voos fazem conexão em Campinas, base aérea da companhia, mas não se preocupe. O aeroporto é bem organizado, não tinha nenhum voo em atraso no dia e o tempo entre os voos costuma ser bem confortável. Compramos pela Decolar e deu tudo muito certo.
Já foi a Bonito/MS? Se sim, posta uma foto sua em Bonito/MS no Instagram com a #blog50livros que vou adorar ver e curtir.